quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Crítica: “Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi”

Mudbound: Lágrimas Sobre o Mississippi
(Mudbound)
Data de Estreia no Brasil: 15/02/2018
Direção: Dee Rees
Distribuição: Netflix

           Acho melhor avisar logo de cara: “Mudbound” é um filme extremamente lento. Respeitando seu pano de fundo, uma região agrícola do Mississippi dos anos 1940, o filme roteirizado por Dee Rees e Virgil Williams apresenta com parcimônia cada um de seus personagens centrais. Em consonância com a quietude e paz presente na paisagem (só na paisagem), a narrativa vai lentamente demonstrando suas principais temáticas e plotlines. Resumindo em poucas palavras, acompanhamos a família composta por Pappy, Jamie, Henry e Laura (com suas duas filhas), desde o início de sua vida de casal em Memphis até sua decisão de comprar uma fazenda no Mississippi. Praticamente presos a esta terra, prestando serviços aos donos da fazenda e lhes pagando um aluguel, vivem Florence e Hap Jackson com seus filhos. Trabalhando de sol a sol, eles almejam juntar dinheiro o suficiente para comprar seu próprio pedaço de terra e deixar para trás uma vida de servidão.

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