sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

O Exorcista (1973): Sexo, drogas e Rock n' roll

O Exorcista (1973): Sexo, drogas e Rock n' roll


Por: Han Solo

Na década de 70 o gênero terror se tornou super popular e com produções inovadoras que, na maioria dos casos, tentavam sair dos velhos estereótipos do gênero criando narrativas que se utilizavam tanto do terror psicológico quanto do sangrento. Cineastas como Wes Craven, David Lynch, John Carpenter e Brian de Palma foram tremendamente influenciados pela obra clássica Psicose, de Alfred Hitchcock, O Bebê de Rosemary, filme de horror de Roman Polanski que abriu as portas para filmes do gênero com uma temática religiosa, além da Nouvelle Vague francesa, na criação do tom de suas narrativas. Tais artistas se muniram de questões políticas e sociais e as utilizaram em seus filmes a partir de alegorias visuais e temáticas, como é o caso desta obra fascinante de William Friedkin. Uma obra que discute a existência de Deus e a personificação da “rebeldia” e “transgressão” da juventude da época, segundo certos valores sociais, num caso de uma garota inocente possuída pelo demônio, a partir da disputa do “Bem contra o Mal” e de uma história sobre possessão demoníaca.

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