sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Psicose (1960): O Clássico Atemporal


Psicose (1960): O Clássico Atemporal

Por Han e Obi-Wan

          “Se o filme for bom, o som pode sumir que o público ainda teria uma idéia perfeitamente clara do que está acontecendo...” – Alfred Hitchcock.
Em um determinado momento de Psicose acompanhamos Norman Bates esconder o corpo de Marion Crane, supostamente assassinada pela mãe de Bates, limpar o banheiro sujo de sangue, juntar todos os pertences da garota, colocar tudo no carro dela e afundá-lo num lago, com toda a cena sendo feita no mais completo silêncio. Alfred Hitchcock era um cineasta que se preocupava em fazer filme de puro entretenimento para a época, porém com uma técnica e controle temático assustadores. Seja qual for o filme deste mestre há sempre uma cena que podemos pausar e dissecá-la durante um bom tempo, pois o legado do mestre do suspense é gigantesco para o cinema (sendo assim até injusto o título de mestre do suspense, não que ele não seja realmente um mestre no gênero, mas acaba soando ridiculamente simplista). Estamos falando de um homem que criou uma nova tecnologia totalmente nova de movimento de câmera para fazer uma cena no filme Um Corpo que Cai, que fez uma narrativa conceitual de voyeurismo no filme Janela Indiscreta na década de 50, que concebeu sequências de perseguição que seriam incansavelmente copiadas em filmes de espionagem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário