(C'era una Volta il West)
Direção: Sergio Leone
Disponibilidade: Online/ Download/ Netflix
Por: Obi-Wan
Quem acompanha o H35mm há algum tempo sabe que somos grandes admiradores de Sergio Leone. O diretor italiano figurou na nossa lista de melhores diretores de todos os tempos por seus grandes clássicos do gênero Western, principalmente a trilogia do dólar e esta obra-prima de 1968, "Era uma Vez no Oeste". Sem contar com a participação de Clint Eastwood no papel do pistoleiro silencioso, Leone escala o igualmente icônico Charles Bronson como "Harmonica", um misterioso viajante que chega a uma cidade em Utah, na mais avançada fronteira do Oeste americano. As intenções de Harmonica permanecem obscuras até o final do filme, permitindo que o roteiro explore uma série de outros personagens interessantes além desta clássica figura comum a quase todos os westerns.
Um dos principais diferenciais de "Era uma Vez no Oeste" com relação a outros filmes do gênero é a centralidade que o roteiro confere a uma personagem feminina. Uma das principais responsáveis por movimentar a narrativa é a Jill McBain de Claudia Cardinale, que assim como Harmonica, tem sua história revelada de forma gradual. A única coisa que sabemos é que ela se mudou de Nova Orleans para Utah para morar com seu marido, Brett McBain, que morre nos instantes iniciais do filme. A partir disso o roteiro desdobra-se em uma complexa trama que envolve a discussão de contundentes questões do western, como por exemplo o avanço do progresso na fronteira à oeste, o valor e poder do dinheiro e a natureza dos pistoleiros. Tudo isso é feito a partir da elaboração de personagens extremamente marcantes como o vilão Frank de Henry Fonda, o negociante Morton e o líder de gangue Cheyenne.
Com quase 3 horas de duração, a genialidade de "Era uma Vez no Oeste" é sua versatilidade. A impressionante quantidade de personagens complexos e temáticas discutidas pelo filme conferem-lhe o lugar em minha lista pessoal como o melhor western de todos os tempos (apesar de meu amor por "Três Homens em Conflito"). Sergio Leone demonstra neste filme uma inigualável capacidade de transformar instantaneamente tudo o que sua câmera toca em clássico. Desde a magnífica trilha sonora do gênio Ennio Morricone à um clássico duelo no final do filme, a estética de cores claras e pasteurizadas e as precisas movimentações da câmera de Leone encapsulam em suas quase três horas de duração todos os elementos e personagens que fizeram do western um dos gêneros mais ricos e populares da história do cinema. "Era uma Vez no Oeste" faz jus a seu título e conta uma história atemporal, uma fábula sobre poder e ganância no velho oeste.
Um dos principais diferenciais de "Era uma Vez no Oeste" com relação a outros filmes do gênero é a centralidade que o roteiro confere a uma personagem feminina. Uma das principais responsáveis por movimentar a narrativa é a Jill McBain de Claudia Cardinale, que assim como Harmonica, tem sua história revelada de forma gradual. A única coisa que sabemos é que ela se mudou de Nova Orleans para Utah para morar com seu marido, Brett McBain, que morre nos instantes iniciais do filme. A partir disso o roteiro desdobra-se em uma complexa trama que envolve a discussão de contundentes questões do western, como por exemplo o avanço do progresso na fronteira à oeste, o valor e poder do dinheiro e a natureza dos pistoleiros. Tudo isso é feito a partir da elaboração de personagens extremamente marcantes como o vilão Frank de Henry Fonda, o negociante Morton e o líder de gangue Cheyenne.
Com quase 3 horas de duração, a genialidade de "Era uma Vez no Oeste" é sua versatilidade. A impressionante quantidade de personagens complexos e temáticas discutidas pelo filme conferem-lhe o lugar em minha lista pessoal como o melhor western de todos os tempos (apesar de meu amor por "Três Homens em Conflito"). Sergio Leone demonstra neste filme uma inigualável capacidade de transformar instantaneamente tudo o que sua câmera toca em clássico. Desde a magnífica trilha sonora do gênio Ennio Morricone à um clássico duelo no final do filme, a estética de cores claras e pasteurizadas e as precisas movimentações da câmera de Leone encapsulam em suas quase três horas de duração todos os elementos e personagens que fizeram do western um dos gêneros mais ricos e populares da história do cinema. "Era uma Vez no Oeste" faz jus a seu título e conta uma história atemporal, uma fábula sobre poder e ganância no velho oeste.
Han e Obi- Wan recomendam!
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